segunda-feira, 18 de maio de 2009

“Esquecer é permitir. Lembrar é combater”

Este é o slogan do 18 de maio, o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-juvenil, dia em que reafirmamos a nossa responsabilidade e compromisso com nossas crianças e adolescentes contra violações de abusos, exploração e violência de todas as suas formas.

Esse dia foi criado pela Lei n.º 9.970, de 17 de maio de 2000, em razão de um crime que comoveu a população brasileira, ocorrido na cidade de Vitória, capital do Espírito Santo, em 1973. Naquele ano, a menina Araceli Cabrera Crespo, de oito anos, foi espancada, drogada, violentada e assassinada. Até hoje, os culpados pelo crime não foram punidos.

Conforme denuncia o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), dentre as diversas manifestações de violência contra crianças e adolescentes, as mais incidentes são o abuso sexual praticado por integrantes da própria família e a exploração sexual para fins comerciais, como a prostituição, a pornografia e o tráfico.

Além de crime e cruel violação dos direitos humanos, essas expressões resultam em danos irreparáveis para o desenvolvimento físico, psíquico, social e moral das crianças e dos adolescentes suscetíveis a esse tipo de violência. Entre outras conseqüências, as vítimas estão sujeitas à dependência de drogas, à gravidez precoce e indesejada, a distúrbios comportamentais e doenças sexualmente transmissíveis.

Nesse dia, em Santarém, aconteceu uma passeata solidária, rganizada pelo Conselho Tutelar, com concentração na frente da pastoral do menor, e com saiu, às 17h, em caminho a praça São Sebastião, fechando o evento com manifestações artísticas. Essa mobilização reuniu jovens, adolescentes e crianças, e entidades e órgãos de proteção a meninos e meninas, como CONDECA, guardas mirins, agentes de proteção, Bem-me-quer, IPAS, Projeto Puraqué e Projeto Saúde e Alegria.

Cada um de nós podemos mudar esta realidade, precisamos combater o silêncio e a indiferença da sociedade em relação ao tema - influenciados pela cultura de impunidade dos agressores - , o que contribui com o ciclo de violação aos direitos das vítimas.

Discar 100 é o próximo passo!


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